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Transporte de Carga a Granel: Tudo que você precisa saber

Quando o assunto é transporte de carga a granel, muitas vezes imaginamos alimentos em grandes quantidades, pesados no momento da venda conforme a necessidade do comprador. Essa percepção não está longe da realidade. Neste artigo, vamos explorar as características desses produtos, analisar suas subdivisões e discutir a logística do transporte nas rodovias brasileiras. Pronto para desvendar os detalhes? Continue a leitura!

O que define a carga a granel?

De maneira direta, carga a granel refere-se a qualquer produto que não esteja embalado individualmente. Esses itens são transportados em grandes quantidades em seu estado natural, sem a delimitação de recipientes. Exemplos notáveis incluem produtos agrícolas como grãos, frutas, verduras e até mesmo animais vivos. Além disso, materiais como madeira, pedras, manganês, bauxita, enxofre e minério de ferro também se enquadram nessa categoria.

A carga a granel é dividida em dois tipos principais: sólida e líquida. A primeira abrange suprimentos mensuráveis em quilogramas, incluindo arroz, soja, café, carne e milho. No Brasil, a soja destaca-se como o principal insumo sólido a granel, desempenhando um papel crucial na economia. Já a carga a granel líquida compreende água, sucos (sendo o de laranja o mais proeminente), combustíveis e óleos vegetais.

Um dado relevante divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é a previsão da produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas para 2024 que deve chegar a 306 milhões de toneladas

Como transportar carga a granel?

No transporte de carga a granel líquida, utiliza-se comumente o caminhão-tanque ou o caminhão-cisterna. Esses veículos demandam atenção especial, especialmente ao transportar produtos químicos e inflamáveis, como diesel, gasolina, etanol ou petróleo. Além disso, é crucial possuir documentação específica, como o Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos (CIPP), autorização ambiental, Declaração do Expedidor, entre outros.

Já os grãos se adequam bem a diferentes tipos de caminhões, como carreta, carreta LS, bitrem tipo graneleiro e rodotrem. É essencial utilizar lonas de vedação na parte superior e outros acessórios para garantir o transporte adequado desse tipo de carga.

Um aspecto importante é o volume de perda durante o transporte de grãos, podendo chegar a 0,17%. Para minimizar o desperdício, os transportadores podem adotar estratégias como o uso de telas metálicas com malhas e verificar regularmente o estado de conservação das lonas, além de garantir uma ancoragem firme na carroceria.

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